A ortopedia facial é a especialidade da odontologia que trata de corrigir as relações desarmônicas do funcionamento dos maxilares, seu desalinhamento e desequilíbrio ósseo e muscular. Ela devolve a função mastigatória e a estética do rosto e do sorriso.
As anomalias nas funções da mastigação e da respiração desencadeiam muitos problemas em cascata, como:
- Apneia do sono, ronco e bruxismo (ranger de dentes durante o sono);
- Dores de cabeça, zumbido e dor de ouvido;
- Dores na coluna;
- Dentes “encavalados”, apinhados e tortos;
- Dentes da frente que não se tocam ou mordida aberta;
- Dentes salientes ‘dentuços’;
- Dentes superiores da frente que cobrem os inferiores (queixo de bruxa) ou queixo retraído e lábios normais que se mantêm abertos.
Normalmente, a ortopedia facial faz uso de aparelhos removíveis ou fixos e deve ser utilizada por pacientes jovens, durante o crescimento facial, ou seja, aos 12 ou 13 anos, ou até mesmo em crianças menores, assim que observada a displasia facial ou má-oclusão dental.
Em regra, se a criança apresenta alteração óssea (mandíbula muito para trás ou muito para frente), por volta dos quatro anos, ela já tolera bem o tratamento com procedimentos clínicos mais simples ou mesmo uso de aparelho móvel. Isso porque, a ortopedia facial não precisa das coroas dos dentes permanentes erupcionadas para começar o tratamento.
Há casos, ainda, de a ortopedia facial ser aplicada em adultos, com excelentes resultados.
Os aparelhos utilizados atuam sobre os ossos, músculos e outros elementos da face para obter a correção e a escolha do tipo de aparelho ideal, móvel ou fixo, é feita após avaliação detalhada e rigorosa do dentista.
Para o tratamento, é avaliada documentação específica – radiografias, fotografias e modelo das arcadas – com a qual é feito estudo individual para determinar a idade óssea do paciente, os possíveis desvios de desenvolvimento e seu padrão de crescimento facial. Somente após esse estudo, a conduta clínica a ser tomada é estabelecida.
Os aparelhos utilizados no tratamento estimulam a rede de neurônios sensoriais da boca, enviando mensagem ao sistema nervoso central que responde remodelando estruturas ósseas, articulares, musculares e funcionais.
A duração do tratamento, as técnicas e o tipo de aparelhos usados serão determinados conforme o desvio apresentado e pela idade do paciente. É sabido que, quanto mais cedo for iniciado o tratamento mais fácil será a correção.
Em alguns casos os pacientes recebem um tratamento combinado, utilizam-se aparelhos de ortopedia facial e de ortodontia – especialidade que trata da correção da posição dos dentes dentro do osso.
Consulte um especialista para identificar o momento mais adequado de seguir com um tratamento como esse.
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